1 de novembro de 2005

O melhor da "abstnência" são os sonhos quase que reais que eu tenho. Também...desmaio, durmo tanto que a única coisa que resta, é viver a vida através de sonhos...rs

Sonhei ontem, sonhei hoje...ontem foi uma sensação de paz, de ter me encontrado, de estar protegida, de estar completa....muito boa...pena que foi sonho..hahahaha......hoje foi como se eu tivesse reencontrado casualmente um povo de Bandeirantes. Encontrei uma, que encontrou outra, e outro e fomos nos juntando. O mais engraçado é que a maioria que eu encontrei nem mora mais lá...bom, os pais ainda moram...com exceção dessa pessoa que vos fala...rs

Ficamos relembrando fatos do passado e tive uma conversa que eu estava querendo ter desde que eu me mudei de lá e nunca tive a oportunidade. Aliás, oportunidade a gente cria, não? Então eu tive, mas não aproveitei...enfim, na verdade, não tive a conversa, literalmente. Mas tem horas que as conversas são feitas de silêncios....e quando a pessoa foi embora, evaporou do meu sonho, sem se despedir, ela tinha deixado uma folha sulfite com várias mensagens. Uma pra cada pessoa que estava lá e mais algumas pra outras que foram citadas nas conversas. E, através dessa mensagem, também fui inundada por uma sensação de paz indescritível. Pena que não consigo me lembrar do que estava escrito. Só lembro que me senti muito bem, feliz, resolvida.

Outra coisa que eu percebi é como ficamos presos à uma memória que não é real. Quando encontrei algumas pessoas pelo orkut, vi o quanto elas mudaram, o quanto são...estranhos. Não de esquisitos..rs...de desconhecidos. Não conheço mais. Caiu a ficha, morreu uma parte do meu passado. Sensação muito, muito estranha.

Cada um segue sua vida, é fato. O mundo dá voltas eternas, é outro fato. To ficando com medo de como verei meus amigos de hoje daqui a 12 anos. Não os quero como estranhos...não não, não me deixem só...rsrsrs

Fuçando no orkut encontrei isso no profile de uma pessoa qualquer...hahaha...sem ofensas...não a conheço mesmo. Gostei, vou postar.

Escolho meus amigos não pela pele ou outra característica qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
(Oscar Wilde)

27 de outubro de 2005

tanto faz

Hoje me deu vontade de escrever no blog anônimo....sim, eu tenho...mais de um. Mas não me animei. Então resolvi ser transparente por aqui mesmo. Esse é um daqueles posts que vc começa sem nem saber o que vai escrever. Sem idéias geniais, nem minhocas obesas. Simplesmente começa a escrever porque está com vontade.

Por que, de repente, se sente só. Sem ter com quem conversar. Mas não por não ter quem te ouça....e sim, porque muito do que vc precisa dizer, não consegue sair em forma de palavras. E, como não encontrei nenhum amigo que tenha o dom de ler mentes, fica complicado conversar.

Eu não posso dizer que estou num momento "crise existencial".... posso dizer que estou um pouco preocupada com minhas reações perante o mundo. Que reações? Nenhuma....exatamente isso....ando por aí, direita, esquerda, direita, esquerda...e assim, como um soldadinho na fanfarra vou andando, mecanicamente...sem olhar o que acontece ao meu redor. As notas estão péssimas? Os prazos expiraram? Vc está faltando muito? Não fez aquele trabalho? Ah, e o que isso importa?

Quero as coisas no meu tempo. Se antes odiava ser pressionada, agora é como se fosse sinônimo de "não fiz, farei quando eu puder, quando eu quiser e se não quiser aceitar atrasado, dê-me um zero". Ok, o mundo não gira ao meu redor e por isso arcarei com as conseqüências dos meus atos. Pelo menos, disso, ainda estou ciente.

Infelizmente, também estou ciente que esse tipo de atitude cansa rápido quem convive de perto contigo. Pode parecer difícil de acreditar...mas ainda gosto muito, muito mesmo de vocês.

Não é que eu não queira ajuda. Mas realmente, não vai fazer diferença. Não é que eu me sinta capaz de sair dessa sozinha, mas pra que afundar pessoas que eu amo junto? Não é que eu esteja pensando em me matar, mas não sei se me importaria muito. Opa, agora vc exagerou no drama, D. Betty.

Eu poderia ao menos definir meu estado de espírito e não conviver com um diferente a cada meia hora. Tem coisas que eu não consigo explicar. Tem, algumas coisas que eu queria fazer...assim como tem outras que eu não queria fazer, querer, pensar, dizer.

Parece crise do coração? Ah, como todo amante não correspondido adora ver a vida como uma peça de Shakespeare. Mas... não sei se pro bem ou pro mal... descobri que esse não é o maior dos meus problemas. Que problema? Como eu disse um dia, nem que eu tentasse, poderia ter escolhido uma pessoa melhor pra gostar. Por não se parecer em nada com alguém que, normalmente, me chamaria a atenção e mesmo assim, ser alguém que entende minha lógica sem lógica pras coisas da vida e do amor. E não que eu tenha pensado que esse tipo de homem não existisse...mas também nunca parei pra pensar se poderia existir. Alguém que me dá carinho incondicional, apesar de todas as palavras ditas. Aquele tipo de palavras que geralmente se pensa, mas não se pronuncia. É, eu falo mesmo.

Então, sua doida, qual é o seu maior problema? Eu não sei. Simples assim. E sei que me afastar do mundo não é a melhor das soluções...aliás, é péssima. Mas não é porque sabemos não ser o caminho correto que deixamos de percorrê-lo...isso acontece muitas vezes na vida.

agora me bateu um sono....muito sono. Não consigo mais concluir pensamentos e sinto qu enão conclui nenhum durante o post inteiro.

Outro dia, sem sono, eu reviso isso e arrumo...ou deleto.

Beijos, Betty.

6 de julho de 2005

é, a casa cai...

...mas acho que são quedas necessárias. Ainda não sei porquê caí, nem se vou aprender alguma coisa com essa queda...tem coisas que só o tempo faz por você. Juntar os tijolos é um trabalho de paciência e não to com saco pra isso. Não agora.

Apertei o botão alfa...mas ele tem prazo de validade curtíssimo. Uma hora vc é obrigado a sentar (eu prefiro sozinha....mas recomendo que seja acompanhada), refletir e recolocar tijolo por tijolo....sem cimento mesmo....pra que as próximas quedas venham naturalmente.

Sei que tenho amigos que se importam comigo e que lêem esse blog. Não sei se adianta falar...rs...mas, por favor, não se preocupem. Odeio incomodar e sei que vcs não têm com que se preocupar. Saibam que pra mim, basta saber que tenho vcs, que os amo e que sou amada. E acreditem, eu sei.

Tem uma música que eu ouvi hoje, nem sei de quem é, mas fala algo sobre "como querer respostas se nem tenho as perguntas"? Talvez eu as tenha e não queira pensar nelas.

Como posso ser tão sensata mesmo no meio de uma tempestade? Não posso ser normal, chorar na frente dos outros, pedir colo, ser de papel, açúcar, cristal? Falar sem pensar, agir por impulso, pensar mais em mim do que nos outros, se arrepender do que fez e não do que deixou de fazer, ser um mau exemplo....? Queria ligar o botão do "foda-se" como a Fê fala que faz....mas não é comigo. Forçar, só piora....rs

To sem sono....acordei à uma da madruga e estou desde então (4 horas) ouvindo UMA música que eu gravei pra Ka numa época que ela precisava. Adoro esse trecho de Metal contra as Nuvens, do (a?) Legião.

"Não me entrego sem lutar / tenho ainda coração / não aprendi a me render / que caia o inimigo então.
Tudo passa / tudo passará
Nossa história não estará pelo avesso assim, sem final feliz / teremos coisas bonitas pra contar.
E até lá / vamos viver / temos muito ainda por fazer / não olhe pra trás / apenas começamos.
O mundo começa agora / apenas começamos."

Me fortalece.
Ê, praia em janeiro!!!

Beijos, Betty.

21 de abril de 2005

Eu quero uma casa no campo...

Hoje quero falar sobre a minha "casa no campo".

Sonhar é bom....é? É sim. Mesmo que nunca se realize. Mesmo que você nunca corra atrás pra que se realize. Ah, Betty, vc é muito acomodada. Sim, eu sou. Mas é tão bom...rs


  • Eu quero me formar e não perder contato com as pessoas que eu aprenderei a amar durante os 4 anos de faculdade (e que em 2 anos e alguns meses eu já amo muito mesmo!)
  • Eu quero me formar e ter prazer em trabalhar. Tanto pelo trabalho em si, quanto pelo ambiente de trabalho. Pessoas, chefes ou, quem sabe, empregados.
  • Quero que, mesmo sendo uma amiga relapsa (e com aqueles que não estão perto, eu sei que sou), eu continue tendo o privilégio de ter amigos tão bons.
  • Quero não ser injusta, tanto quanto for possível. E se eu for, que eu saiba pedir perdão. Sempre.
  • Eu quero um namoro feliz e um casamento onde nenhum problema seja grande o bastante que não possa ser discutido...e resolvido...a dois.
  • Eu quero amor, claro.
  • Mas também quero cumplicidade, respeito, carinho e amizade.
  • Quero crescer, multiplicar (2 ou 3 vezes...rs...o sexo fica à escolha de Deus) e envelhecer sem que as pequenas graças e surpresas não se tornem obrigações.
  • Quero alguém em quem eu possa confiar, me apoiar e ser eu mesma, com qualidades e, principalmente, com defeitos. E que o contrário também aconteça.
  • Quero saúde. Pra mim e pra todos que eu amo.
  • Queria que ninguém que eu amo morresse. Nunca.
  • Quero comer sem engordar e caber em todas as roupas que eu quiser...ha-ha-ha

No momento, essa é a minha "casa no campo". Com certeza, alguma coisa ainda vai mudar no meu pacote-de-futuro-feliz. Mas agora, essa é a minha idéia de felicidade. E a sua?

Beijos, Betty.

20 de março de 2005

Quando o "globo" era mais que um globo

Sabem aquele globo coberto por quadradinho de vidro que tem nas boates? Ontem, quando, após lavar alma dançando, como não fazia há tempos (me diverti muito...tanto que alguns dedos do pé estão amortecidos ainda hoje), eu entreguei os pontos e me sentei pra descansar, olhei pro teto e vi vários deles.

Me peguei lembrando de Bandeirantes. Onde, no salão do clube tinha um desses e a gente adorava brincar. Acendia as luzes coloridas e fazia o globo girar. Era divertido se imaginar nos "bailes", onde crianças, obviamente, não podiam entrar. Era quase que mágico.

Hoje, a criança cresceu e pode entrar. Mas quando a gente chega na idade que imaginava quando criança, nunca lembra das coisas que imaginava que faria....é tudo muito automático. Crescer é mecânico.

Hoje, o globo é só um globo.

Obs.: os últimos finais de semana desde que as aulas começaram foram ótimos. Pra compensar o tempo perdido com as férias. Churras, Fashion, PC, Bar Brasil, Cervejada, Luz. Àqueles que tornaram os FDSs mais que especiais, amo muito vcs!!!

Beijos, Betty.

19 de março de 2005

"Você tem nas mãos a sabedoria da experiência"

assim diz o bilhetinho do biscoito da sorte que eu peguei hoje. Vou acrescentar isso ao meu vasto currículo e ver se a clientela aumenta...rsrsrs...beijos, Malu.

16 de março de 2005

o do vizinho é sempre mais gostoso

...sem trocadilhos, povo da minha sala...hauhauhaua

Estive visitando alguns blogs de estranhos-não-tão-estranhos. Encontrei um de uma menina que sofria por amor mas que agora está feliz de novo porque voltaram. Os posts da época em que ela sofria são verdadeiras declarações de amor...dessas que a gente só faz quando tá muito feliz (e vira meio "açúcar" demais) ou quando tá muito triste e, tirando os posts-depressão, são os mais sinceros. Sinceros porque são desarmados. Porque é como se fosse uma última tentativa de trazer a pessoa que vc ama de volta pra vc. Sinceros porque são feitos de verdades num momento que tudo o que vc queria era sonhar.

Eu confesso. Senti uma ponta de inveja.

Inveja?!? De sofrer?!?!

Não, inveja de amar. Ninguém (tá, poucos) me entende quando eu digo que eu sinto mais falta de amar do que de ser amada. Dizem que sou louca por querer sofrer. Não é sofrer. São todos os sentimentos bons que amar trás consigo. Acordar feliz só porque a pessoa existe. Ficar feliz só de vê-la, de estar perto. Não é bom? O coração batendo mais forte. Tudo. Pra isso a pessoa não precisa retribuir (claro, se retribuir, melhor ainda...rs). E nem isso eu consigo...o que eu to fazendo de errado?!?hauhauahua

Bom, não tem nada a ver com o título do post, mas é que eu já perdi o fio da meada...rsrsrs

Beijos, Betty.

Orkut. a maldição

Quando recebi o convite, entrei logo de cara, mas não usei logo de cara. Após um tempo, fui entendendo pra que servia. E quando comecei a convidar amigos, é porque já era uma viciada...afinal, que graça tem pro viciado, não ter os amigos no orkut também?rs

Hoje em dia, entro religiosamente todas as vezes que entro na net. Se entro 5 vezes ao dia, é 5 vezes ao dia que entro no orkut.

A verdade é que...só se vicia no orkut :

quem tá interessado em alguém (e assim pode acompanhar a vida do outro um pouco mais de perto)
quem gosta de uma boa briga (hauhaua...no meu caso, eu tento, mas não consigo ficar quieta e respondo mesmo!!!)
quem não tem muito o que fazer (sim, porque orkut exige tempo e dedicação até atingir o nível "viciado")

e bom, por que to postando isso? Porque só sei falar disso ultimamente...hauhaua

-Malu, eu tenho cura?
-Tem sim, Betty querida. Mas já adianto que se incluir isso no seu tratamento, o preço vai subir.
-Ok, sua exploradora! É por isso que o Divã vive jogado às traças.
- Betty, Betty....traças, na net? No máximo, tá jogado aos fiéis amigos visitantes...rsrsrs
-Bom, já que to pagando, vou usar...em um próximo post. Beijos.
-Beijos e volte sempre (desde que pague...hauhauaha).

1 de março de 2005

MINHA VÓ FEZ OITENTA ANOS

Terça-feira, dia 22, minha avó completou 80 anos. 7 filhos, vários netos ( preguiça de calcular), muitas histórias, lutas, sofrimentos e alegrias. Às vezes paro pra pensar no quanto temos de nos adaptar aos “novos” tempos e se vou ser capaz.

Quando ela casou, teve a opção de escolher com quem se casaria (privilégio de poucas naquela época). Mas ao mesmo tempo, mal conhecia meu avô. Viram-se no dia em que ele foi fazer uma espécie de “corte” (e foi escolhido) e depois, creio eu, somente no dia do casamento (mesmo que eu esteja enganada, com certeza, não se viram muito mais do que isso). E estão juntos até hoje. Deu certo ou fizeram dar certo?

Hoje já tem até filhos separados. Divórcio. Quem imaginaria?!? Com certeza, ela, não. Minha vó tem uma certeza (invejável até) de que vai morrer aproximadamente um ano após a morte de meu avô porque não faz sentido morrer antes, porque seria um sofrimento para ele, porque pra que viver sem ele, porque, porque, porque...vários porquês podem existir em sua mente. Penso nas coisas que ela passou e em tudo que ela suportou. Ainda assim o ama tanto a esse ponto? Eu imagino (é bem menos poético) que, pelo divórcio não ser nem cogitado, o lance era viver da melhor forma possível, passando, muitas vezes, por cima de suas próprias vontades. Mas (poeticamente) quero acreditar que é mais pelo companheirismo mesmo.

É uma idéia de companheirismo que muitos não conseguem nem sequer imaginar, quanto menos realizar. Hoje, quando podemos namorar quantos forem precisos (e conhece-los muuuito bem), por muito menos, casamentos são desfeitos mesmo antes de começados. Não há mais a cumplicidade, não há mais o perdão. Errou, ta fora; outros virão. É a maldita “era do umbigo”.

Passo muito pouco tempo com minha vó. Venho a Curitiba uma vez por ano, com algumas exceções.

Sempre que venho, percebo o quanto poderia ganhar estando mais próxima dela. Não só pela experiência porque acredito que cada um deve ter suas próprias experiências e não somente crescer pela dos outros. Mas é a oportunidade de ter uma visão de uma época completamente diferente da sua. Uma época que livros de história nenhum podem te ensinar com tanta clareza quanto uma conversa simples com seus avós (e eu odeio história mesmo...rs). Você se sente pequeno e egoísta por achar que o seu cabelo é o maior problema que vc tem hoje em dia. Aprende a dar valor à vida (boa) que leva, à liberdade que tem, às comodidades da tecnologia....aprende a ser mais humilde. Como eu amo a minha batian (vó em japonês).

Teve uma festa no sábado. Entre brigadeiros e beijinhos, algumas conversas (nenhuma delas direta e pessoal) com os parentes. Foi estranho estar junto de grande parte da minha família. Foi quando eu percebi o significado daquela frase “família a gente não escolhe”. Não porque eu não goste deles...rs...mas porque, estranhamente, gosto deles sem nem conhece-los. Conheço muito mais alguns de meus amigos (e os amo muito mais) do que qualquer um (literalmente qualquer um) dos meus primos. Mas família é família. Vc gosta deles automaticamente, meio que por obrigação, porque não faz sentido não gostar da sua própria família. A não ser que tenha motivos...daí sim, é bem justificável...hehe.....mas isso fica pra um outro post porque esse já está comprido demais.

Beijos, Betty.

27 de fevereiro de 2005

Feirinha do Largo da Ordem

Estou em Curitiba desde segunda, dia 21.

Dentre outras coisas, vi o eco-alguma-coisa (eu conhecia por ultrasonografia....rs) da minha priminha Isabela...foi emocionante. 24 cm já tem a moça...isso sem contar as perninhas.

Também ando brincando muito e sendo mordida pelo presente de aniversário da minha vó, uma pinchter de um mês de idade...minúscula e fácil demais de se amar - a Susy.

Fora isso, simplesmente passar esse tempo mais perto da minha irmã que mora aqui desde que fez cursinho (depois disso, estudou, se formou, se doutourou e agora é professora da UFPR....quanto orgulho pode caber em um só coração?),do meu avô (com sua visita diária ao bar do Macedo desde que me dou por gente), da minha vó (que em meus 26 anos, é a primeira vez que passo o aniversário dela junto dela), da minha tia Etsuko em especial (porque são delas as melhores lembranças de criança com uma tia que eu tenho - que os outros não me ouçam..haha) e da parentada em geral (que eu não vejo muito mesmo estando aqui...mas já deu pra rever muita gente).

Hoje fui à feirinha (que de INHA não tem nada) do Largo da Ordem. Pra variar, sol de rachar. Fui procurar a Agenda Arte e encontrei. Ju, nossas agendas estão garantidas...rs

Saldo: - marca de blusa EM CIMA da marca de outra blusa. Eu to linda...bronzeado inigualável...nem que tentem, não conseguirão imitar...hauhauahua.
- comi TACO. Presente da mana. Gostei.
- tomei água de côco no côco.
- comprei as agendas.
- ganhei (da mana) uma esponja de banho em formato de flor. E é rosa....daqui a pouco viro a rose-girl...rsrsrs
- compramos uma camisetinha fashion total (tipo estampa de jornal) pra Susy e um vestidinho que, na verdade é um chapéu....rs...mas pro tamanho dela é impossível encontrar um vestido.
- ganhei, também da Lucy...rs...uma bata branca linda. Ela comprou pra ela, mas não gostou muito quando chegou em casa. Eu ganho muita coisa assim....e amo tudo!!! Valeu!!!!

Acho que é só. Ontem foi a festa do níver da minha vó....e isso merece um post especial. Mas começou o BBB...hauhauahua...até a próxima. Beijos, Betty.

25 de fevereiro de 2005

"Se a gente não fizesse tudo tão depressa"

Ontem, essa era a legenda de uma foto no flog da Ka (http://www.fotolog.net/kalulopes). Sim, to com preguiça de usar as tags pra linkar bonitinho...rs

Lendo a frase agora, penso que ela pode significar muuuuuuita coisa. Mas ontem, quando eu me peguei cantando a música, que creio, é do Kid Abelha (eu tenho mania de começar a cantarolar só de ouvir palavras soltas, imagina uma frase inteira...rsrsrs), comecei a pensar no meu primeiro, único e longo namoro...ou será melhor dizer ex-namoro? Enfim...

" Se não tivesse exagerado a dose, podia ter vivido um grande amor" e
"Um dia o caminhão atropelou a paixão" são as frases que resumem o meu namoro.

Com um começo normal, um meio muito feliz, um futuro promissor e um começo de fim muito, muito, muito ruim. Não, não fiquei triste com o término em si....mas sofri dores de todos os tipos até que chegasse ao fim, onde então, me senti aliviada.

A história toda, com fatos e sentimentos, é uma coisa que só eu sei. Nem ele sabe pois, acredito, não tinha e continua não tendo o poder de ler mentes...rs. Nunca contei tudo pra ninguém por alguns motivos. Primeiro, não curto mesmo....sempre fui muito reservada, mesmo parecendo ser um livro aberto. Segundo, tenho até vergonha de dizer certas coisas que eu tive que suportar. Sim, "tive", porque não é tão simples como todo mundo pensa "ué, não gosta, cai fora".

Nem eu, abrindo a gaveta da memória, não entendo "COMO?" não me matei, não entendo "por que?" não pulei fora antes, não consigo deixar de me sentir triste (enjoada acho que encaixa melhor), não consigo deixar de sentir pena (dos dois). Então, imagino que os outros não estão preparados pra ouvir sobre isso. Talvez estejam preparados pra ouvir e eu não esteja preparada pra receber a reação dos outros. Creio que é algo que vai morrer comigo.....ou, quem sabe, talvez, acabe num Divã...rs

Ontem, depois de um longo tempo, parei pra pensar sobre essas coisas. E, por conta da música, pela primeira vez pensei no "podia ter vivido um grande amor" depois do fim. Tinhamos tudo pra durar pra sempre (sete anos já são uma forma de "pra sempre" atualmente...rs). Vai soar prepotente, mas EU TINHA tudo. Porque sempre fui a parte que mais tolerou, mais permitiu, mais liberou, mais cedeu, mais se importou, mais perdoou (aliás, ele nunca perdoou), e, acredito, mais amou. Tanto é que, quando eu deixei de "mais fazer as coisas", nosso namoro terminou. Porque ele quis "mais fazer as coisas" tarde demais. Aí, "o caminhão" já tinha "atropelado" qualquer resto de amor que eu tinha.

Beijos, Betty.

19 de fevereiro de 2005

"verdades" que criam em busca da felicidade

No meu abandonado blig (blog da ig..rs) de mesmo nome, um dia postei algo sobre a felicidade...ela deve ser buscada dentro de nós? Se é tão simples, porque raras exceções conseguem?

Não é sobre ONDE a felicidade deve estar que eu quero falar. Mas em todas as coisas que ouvimos ao longo da vida sobre como devemos agir para sermos felizes. Seja na vida, seja na faculdade, seja no trabalho, seja no amor.

Sobre o amor...dizem que devemos conseguir ser felizes SOZINHOS pra que, só então, consigamos ser felizes COM OUTRA pessoa.

Concordo. Quem depende do outro pra ser feliz, cria expectativas muito grandes em cima do relacionamento. Talvez, expectativas sufocantes que acabam por afastar o outro.

Não há nada de errado em amar tanto alguém e querer passar a maior parte do tempo juntos. O que é errado é só estar feliz quando se está junto. De todos os namoros que eu vi de perto, os mais duradouros, sem dúvida, são aqueles em que o casal sabe ser individual também.

O meu problema é....eu sou feliz sozinha. Feliz demais. Individual demais - ou será grupo demais? Não sei se sei ser um casal de novo. Não sei se eu quero ser um casal tão cedo. Talvez tenha medo de perder meus amigos, talvez tenha preguiça de começar tudo de novo.

Outra "verdade" que criaram é "quando vc menos procura, é que vc acha". Eu to "menos procurando" há muuuuuuito tempo. Talvez esteja "menos procurando" demais....hahahaha

Boa sorte pros que estão juntos e boa sorte pra nós, que procuramos (ops....que menos procuramos...rsrsrs). Que todos sejam felizes. Hoje, amanhã e depois.
Beijos, Betty.

10 de fevereiro de 2005

Relacionar-se

hoje conheci um blog de um formato que eu amei. É o blog du.versão.7. O blog do Cuducos.

Lá tinha um post que falava:

"esses dias eu estava pensando e desconfio que descobri pq a fase de conquistar uma pessoa (as vezes) parece melhor do que a fase de conviver com uma pessoa...

acredito que não tenha a ver com a pessoa e nem com o amor que você sente por ela...

acho que a coisa ocorre mais ou menos assim: quando estamos querendo conquistar alguém, fica-se imaginando como seria estar com a pessoa... e vive-se isso na imaginação, de uma forma totalmente ilusória... vive-se no sonho.... vive-se sonhando...

e o sonho é muito mais perfeito do que a realidade..."


eu concordo com a parte do sonho, mas não acho que pra dar certo, pra ser apaixonante, pra ser bom, tenha que ser perfeito.

Tem uma cena do filme GOOD WILL HUNTING que o personagem do Robin Williams diz que as melhores coisas são aqueles pequenos defeitos que só vc sabe que o outro tem. Porque disso são feitos os grandes casamentos. De amor, de respeito, de aceitação, de crescer junto, de somar.

O comentário que eu deixei foi:

"sobre a conquista ser melhor, acho que é relativo (como tudo..hehe). É bom porque vc tenta mostrar pro outro o melhor de si e faz bem pro ego ver que vc agrada alguém, tem o gostinho de expectativa, de incerto, de torcida.

Viver junto tem seus dissabores, e perde um pouco da magia, mas ganha muito em outros aspectos...intimidade, ser vc mesmo, conversa feita de silêncios, ih, tanta coisa boa...rs"


né não?

O que vc prefere?

Beijos Belu...rs

1 de fevereiro de 2005

Ego, o perigo.

Estive pensando...pensar demais não é lá uma coisa muito boa. Menos quando o pensamento é voltado pra algo produtivo. Mas, geralmente, "pensar demais" está voltado pra "pensar na vida", no passado, no presente e no futuro. O que eu sou, de onde vim e pra onde vou.

Muitos "SEs" só atrapalham. Você cria tantos obstáculos que não consegue sequer se mover porque ficou cercada de pilhas e pilhas de minhocas.

Passei por crises...talvez ainda esteja nela. Mas parei de pensar sobre...rs...mas é mais positivo pensar que dei a volta por cima.

Acho que começo a entender as pessoas que estão sempre voltadas a ajudar os outros porque assim podem se esquecer de seus problemas. Via isso como uma fuga, como covardia, sei lá.... mas hoje, um pedacinho de mim, interpreta isso como uma atitude "anti-umbigo".

Sim, porque problemas todo mundo os tem. Se são maiores ou menores que os seus, não cabe a você decidir. Como já dizia alguém..."cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é".

Esses dias, tive muitas pessoinhas deitadas em meu divã e, após algum tempo, consegui ajudá-las porque eu percebi que não é meu dever salvar o mundo nem encontrar soluções pra tudo. Falei o que eu penso ( o que não necessariamente é sempre agradável) porque penso que se vc só diz o que a pessoa quer ouvir, vc só diz coisas que ela já sabe e isso não acrescenta nada à vida dela.

E, pra variar, esse post fugiu quilômetros da minha idéia inicial e está sem nexo algum....totalmente pensamentos soltos transformados em palavras...tudo culpa do "estive pensando".

Vamos tentar de novo....

Estive pensando, o ego é algo que precisa ser massageado. Mas qual é o limite? A carência é falta de massagem no ego? O egoísmo é excesso de massagem no ego?

Olha como o post era pra ser breve. Sem nexo, ok. Mas breve.

Beijos, 1/2 Betty, 1/2 Malu.

10 de janeiro de 2005

Enquanto o lobo não vem

to aqui fazendo hora enquanto o biel (que, vou ser justa, de lobo não tem nada) não chega.

Ontem eu tinha várias coisas pra falar, mas, mais uma vez seriam pensamentos soltos e, principalmente, desorganizados. Pra variar, não tava conectada e seria só mais um monte de pensamentos que não se tornariam um post...tenho vários deles.

"SERIA" porque eu resolvi escrever tudo da forma antiga...caneta e papel na mão, deitei no sofá e mandei ver...deixei que minhas mãos fossem tão rápidas quanto meus pensamentos e fui escrevendo tudo que deu vontade.

Com uma diferença. Não fiz posts...fiz cartas. Cartas que jamais enviarei....e vou criar um blog. Acho que é uma forma de dizer coisas que eu tenho vontade, mas que não seriam muito bem aceitas pelos alvos das minhas palavras....ou que não vale a pena voltar no assunto....coisas que preciso jogar em algum lugar, menos nas pessoas.

Beijos, Betty.

8 de janeiro de 2005

Alguma Coisa Acontece No Meu Coração, parte 2

Ontem foi um dia melancólico...dia de muitas lembranças, dia de pensar. Dia de ver a chuva caindo lá fora e ter uma sensação ruim de aperto no coração aqui dentro.

Eu sei de onde vim, mas não sei pra onde vou (que profundo isso...hahaha).

Eu acho que ando em crise......não crise de amor, não crise de indentidade, não crise de "estou no curso certo"......é uma crise indefinida...o que a torna pior ainda. Porque não posso correr atrás de respostas se nem sequer tenho as perguntas.

Bem que a minha mãe diz..."cabeça vazia, oficina do diabo"... depois de um ano corridaço, as férias parecem muito maiores do que realmente são.

Esse post tá um lixo....mas, já que escrevi mesmo, vou postar.

Beijos, Betty.