24 de abril de 2011

Eu sei que a vida devia ser bem melhor...

...e será que será? Gonzaguinha que me perdoe. Até condordo que a vida é bonita, mas que ela é cheia de pessoas feias, ah, isso é.

Pessoas feias, segundo dicionário Betty: adj. de caráter humano

1. De atitudes desagradáveis e/ou desonestas.
2. Fig. vergonhosas, torpes.
3. Que causam horror; que deixam o clima pesado.
4. Desonestas (olha o reforço).
5. Que usam de todos os artifícios (inclusive esmagar pessoas) para subir na vida ou alcançar um objetivo.

Parei pra pensar que, nesta vida, é inevitável que todo tipo de pessoa passe por nós. Tem aquelas que você convida, ama e tem consideração por, e tem aquelas que você não pode evitar então, aprende com elas exatamente o oposto do que você quer ser.

Li dia desses em um email spam que "a cada 60 segundos que vc passa aborrecido, estressado, mau-humorado, etc, é 1 minuto de alegria que não volta mais". E pensei comigo. Ok, vou parar de perder minutos da minha vida, me descabelando com o fato de algumas pessoas serem nojentamente desprovidas de caráter e também com o fato de algumas pessoas não tomarem as atitudes corretas.

Mas, essa decisão não durou nem 60s. Porque vou descrever como eu sou atualmente. Sou uma pessoa paranóica, que sabe o que deve ser feito e que espera que todas as outras pessoas ao seu redor, que também sabem o que deve ser feito, simplesmente o façam da maneira honesta. E como isso não acontece, isso me aborrece demais. Perco horas do meu dia, tentando entender, por que é tão difícil pras pessoas fazerem o que é certo. E não estou nem me referindo ao "certo ou errado estipulado pela sociedade". É o certo ou errado, da lei. Preto no branco, sem abertura para duplas interpretações.

Cheguei a lembrar de um senhor que se suicidou lá por janeiro pulando de um prédio comercial. Me disseram que ele era certo demais e não aguentou o mundo errado em que vivia. Não, não estou pensando em me "jogar da janela do quinto andar", mas o que na época me pareceu insano, hoje chego a compreender.

Beijos,
Betty.