30 de janeiro de 2013

Se conselho fosse bom...parte 2

Desde que você não seja um usador de fraldas, ou tenha menos que 1,50m de altura, acredito que sabe muita coisa da vida. Sabe o que comer pra ter saúde, pra engordar ou pra emagrecer. Conhece todas as regras pra ser feliz, ter sucesso e cia e sabe muito bem quando algo ou alguém te fazem mal. Ou, como meu Eu-auto-ajuda diria, quando você permite que algo ou alguém te faça mal...afinal, como já disse uma vez, "não é o que te fazem, mas o que você faz com o que te fazem" que define seu bem-estar futuro.

A verdade leva a uma outra verdade verdadeiramente verdadeira: não é porque você sabe, que você faz. Nem quando depende só da sua força de vontade e, muito menos, quando você não manda no que está sentindo.

Se alguém teve sucesso em diminuir um sentimento com reforço positivo, conta aí. Mágoa, raiva, tristeza profunda ou quando o amor do outro acaba antes do que o seu (se é esse o seu caso e você já consegue rir do seu último momento fundo do poço, recomendo esse texto compartilhado pela minha prima: A paixão acontece, de Fabrício Carpinejar, pois vai se identificar 110%).

Na semana que se passou, fui consumida por uma raiva que não ia embora (e ainda não foi completamente) e isso é totalmente novo pra mim, que duas horas depois, geralmente já to andando pra frente. O que eu queria mesmo era transbordar essa raiva e, desculpa e obrigada, aos ouvintes de plantão.

Acho que a situação é mais ou menos como a morte. Eu, particularmente, não acho que haja palavras pra se dizer nesse momento.  Foi assim que me senti quando perdi meu pai, o que só comprovou minha teoria. Você se faz presente para que seu amigo(a) saiba que pode contar contigo. Agora ficar horas falando sobre como era a vontade de Deus, ou que agora descansou.... tenha semancol.

Voltando ao assunto (divagação é o meu nome do meio que não foi parar no registro), durante meu surto de raiva recebi várias palavras amigas com palavras que facilmente sairiam da minha boca numa situação inversa. Mas eu vou ser sincera, não ajudaram em nada. huahauhaua.

É por isso que, daqui pra frente, vou tentar parar de ser um livro de auto-ajuda ambulante que tem a resposta "certa" pra tudo e pra todos. Também não queria ser aquela amiga que passa a mão na cabeça e concorda com tudo, por mais louco e insensato que seja. Mas, por um tempo, vou agir mais pro "tá na chuva é pra se molhar" do que pro "faça o que eu digo, não faça o que eu faço".

Beijos,
Betty.




23 de janeiro de 2013

Chuta que é macumba!


Praga é assim. Quando você pensa que se livrou, ela volta. Me indigna a cara de poste da pessoa, mas me incomoda muito mais olhar pra cara dela e não poder dizer de boca cheia: não dirija a palavra a mim, pois meu limite de convivência contigo já estourou há muito, muito tempo. Por que você finge que gosta de mim quando é óbvio que tenho asco da sua pessoa e, muito provavelmente, o sentimento seja recíproco? A diferença é que eu tenho razões (e muitas) pra sentir-me enojada e você mal pode dizer que algum dia te tratei mal. Falsa educação? Não nego e nunca negarei. Mas eu era “obrigada”.

No momento, uso de todas as forças pra não fazer nada de cabeça quente, pois seria só mais um estrago causado pela praga. Mas, eu não entendo. Não entendo mesmo. Só eu vivi essa história? Todo mundo deletou da memória? E eu nem fui a parte de fato prejudicada...só pela parte de ter sido obrigada a conviver (com a pior pessoa que já cruzou o meu caminho)  por meses infinitos. Quem quiser se aprofundar, pode ler o post “eu sei que a vida devia ser bem melhor...”, que apesar de ter sido escrito há quase 2 anos, não retiraria uma vírgula dele. O sentimento é atual.

Eu sou ruim ou louca (ou ambos) por não querer ter qualquer espécie de relacionamento com alguém assim?  Finalmente me sinto libertada e quando por falta de vergonha na cara (por que estou surpresa?!?) a praga volta como se nada tivesse acontecido, ela é recebida de braços abertos? Tratada como uma velha amiga e recebe favores? FAVORES? Isso me deixou mais puta que tudo. Infelizmente, só tenho controle sobre os meus atos, mas (lá vem o drama, mas metade é de verdade...) me sinto traída, me sinto sem esperança, me sinto idiota e me sinto com mais raiva na vida do que eu possa lembrar ter sentido algum dia. Valeu, hein!

Beijos,
Betty-imaginando-quando-isso-vai-passar. Tomara que logo.

21 de janeiro de 2013

Senhor, Senhora ou Senhorita, parte 3

Após me deixarem em paz com as ligações sem fim de número privado, agora chegou a vez dos torpedos. Eles tem número, mas não são menos inconvenientes por isso.

Começo o dia com uma maldição de Sarna na xana. Sim, isso mesmo. Logo depois, recebo uns 4 seguidos ao estilo "Spam de orkut", que vão desde mensagens de Jesus até desenhos formados por letras.

Pergunto quem é, já avisando que está a dois passos de ser bloqueado. Primeiro descubro que preciso baixar um aplicativo pra me livrar dessas pragas. Depois recebo duas respostas: 1-eu, 2-pq.

Pergunto se dormiu com o Bozo e as mensagens param. Achei que tivessem entendido o recado.

A noite, chegam 5 de uma só vez. Como eu estava inspirada e simpática, minha resposta foi: "Seu(sua) inconveniente! Não percebeu ainda que está mandando pro número errado? Maldita TIM e seus torpedos a 50 centavos o dia".

Mais que depressa chegou um: "nosa". huahauhua...além de inconveniente, analfabeto.

Beijos e não me liga!
Betty.

18 de janeiro de 2013

Quando você sabe que passou...

Hoje, durante meu longo trajeto de 5 minutos em direção ao trabalho, tocava Razorblade (The Strokes) e eu lá, cantarolando, quando me peguei tendo uma crise de riso com o trecho: "my feelings are more important than yours. Oh, drop dead, I don't care, I won't worry".

Depois de uma crise amorosa, enquanto ainda estivesse sofrendo eu pensaria: nãaaaaao, seus sentimentos estão acima dos meus, volta!!!

Depois, no meu momento raiva de cinco estágios do luto eu pensaria: isso mesmo, morra!

Agora, tudo que eu consegui foi rir do fato de alguém ter escrito isso. Quer sinal melhor de que, como disse meu amigo Leo uma vez: "na vida tudo passa, até uva passa". huahauahauha.

Beijos,
Betty.

14 de janeiro de 2013

A maldição da árvore de natal

Desde que me dou por gente, tínhamos duas pequenas e falsas árvores de natal em casa. Uma verde e outra prateada. Dessas de material semelhante ao do festão metalizado.

Era uma vez, meu pai teve o desejo de que naquele ano, a árvore seria de "carne e osso". Demorou pra montarmos a árvore, com enfeites e tudo mais (e nem tinha todos os enfeites ainda). Mas, basicamente, ela ficou pronta e ele faleceu. Claaaaro que não to culpando a árvore pela morte dele. Pelo contrário, fico feliz que apesar da nossa demora em montá-la ele ainda tenha tido tempo de vê-la. Naquele Natal, aquela árvore foi um misto de tristeza e de carinho/nostalgia.

Passado o Natal, a árvore morreu bem rápido. Foi estranho, mas creio que é o prazo de validade para pinheiros arrancados da terra e postos em vasinhos. Nunca mais montamos uma....nem as pequeninas e falsas, que ainda existem.

Este ano, com a criançada toda reunida, achei bacana montarmos uma árvore maior (mesmo que falsa), pra começarmos uma nova tradição e essa ser a lembrança (desde que eles se derem por gente,rs) dos meus sobrinhos amados.

Fazia 6 anos que a casa da minha mãe não via uma árvore natalina e, bem, digamos que nosso ano começou  "pior, quase impossível".

Árvores de Natal, nunca mais? Veremos.

Beijos e boa semana!!

Betty.

11 de janeiro de 2013

A pálpebra e a velhice

Você já deve ter visto a cena: uma mulher arregala os olhos diante do espelho ou puxa as pálpebras pra cima tentando visualizar o quanto uma cirurgia a deixaria mais jovem.

Qual a novidade? Acabei de descobrir que quando você considera a cena mais normal (e até se pega fazendo isso diante do espelho) do que bizarra é porque chegou a sua hora: a hora em que você é mais velha que jovem. huaauhauahau.

Bom fim de semana.

Beijos,
Betty.

8 de janeiro de 2013

Quando a boba casa com o azar...

... vou contar para vocês:

Chego em casa, ligo o computador, abro a janela e penso...melhor fechar, vai que chove. Mas, a boba ignora o pressentimento.

Saio e vou preparar algo pra comer. Como e resolvo "tirar um cochilo", afinal ainda é cedo e dá tempo de acordar e terminar o trabalho.

Acordo com o barulho da chuva. Mas, não é uma chuva qualquer, e sim, A chuva. E ela é totalmente lateral...mas não podia ser do outro lado do prédio...era do lado que a janela estava aberta. Porque azar pouco é bobagem.

Resultado do casamento: monitor, teclado, CPU, mouse, scanner, caixas de som, máquina de costura, aparelho de som, mesa, chão, cama....molhados.

Agora é dar um tempo, pra secar tudo internamente, rezar pro azar ter ido passar as férias longe de mim e tudo estar funcionando bonitinho.

Beijos,
Betty.