27 de março de 2013

Pra você que não tem cartão de crédito...

....bem-vindo ao clube. O mais perto que eu tenho de um cartão de crédito é o cartão das Lojas Renner (musiquinha de merchan, DJ!) e eu não sei se posso explicar em palavras a sensação de alegria/euforia/endorfina (muito melhor assim do que com exercício físico. hahaha) que dá quando você:
1 - encontra uma peça perfeita na arara, tem no seu número e pega pra provar, torcendo pra que fique perfeita pra você, mas lá no fundo pensa que vai: ficar grande demais, ficar pequeno demais, ficar "como estava lindo no manequim e em mim ficou essa joça?"
2 - quando você prova, era tudo o que você esperava e um pouco mais. Pois, além de servir como luva e ficar lindo, também é confortável.

Daí, vem aquela hora estraga-prazer de quando você (que já tinha visto, mas reza pra ter a memória ruim) resolve olhar a etiqueta pra saber o quanto irá descabelar.
3 - e então, você se vê no dilema de toda mulher: eu posso? Poder eu posso, mas eu preciso? Claro que preciso, quando é que vou achar outra com os mesmos atributos? Mas, eu preciso muito? Quando vou trocar meu carro? hauhauahuaha
4 - daí você se convence de que sim, precisa; sim, merece; sim, você pode... e, já que pode, aproveita e lembra de mais coisas que precisava (eu tenho medo dos meus últimos ataques consumistas).
5 - quando você chega no caixa já pensando que não deveria comprar tudo aquilo, o moço diz que SIM, seu cartão tem mais limite do que você imagina e SIM, você vai sair da loja sem pagar UM centavo sequer.

Quando isso aconteceu comigo hoje, primeiro me senti feliz. Depois pensei: é por isso que tanta gente tem cartão de crédito e é pela sensação enganosa de que você pode comprar tudo sem pagar que o nível de inadimplência nos pagamentos está tão alto. Lá no fundo, eu sei que gastei exatamente o tanto que iria gastar. Mas sair andando sem gastar 1 centavo é uma sensação que, se você não provou, deveria (sem roubar, hein, porque daí é outra coisa. hauhauahu).

Beijos,
Betty-consumismo-mode-on.

26 de março de 2013

Big Brother Brasil

Não só de 8 ou 80 sobrevive o Big Brother. Eu nem amo, nem odeio e sim, assisto sempre que dá ou lembro. Não vou entrar no mérito dos argumentos que cada um dos extremos tem, pois já entrou pra lista do: religião, política, time de futebol, aborto, pena de morte... quem tem uma opinião formada, raramente irá mudar.

Mas eu acho que a música tema pro próximo deveria ser a do Capital Inicial, cujo trecho diz: "o que você faz quando ninguém te vê fazendo? O que você queria fazer se ninguém pudesse te ver?"

É o programa que mais todo mundo mundo atira a primeira pedra, mas que, como o nome diz (apesar dos pesares, da manipulação nas edições, das pessoas de corpo perfeito, dos perfis escolhidos a dedo pra terem um louco, um filósofo, um hippie, uma puta, um bobão, uma barraqueira, etc...) é o Show da Vida. Ok, aqui não tem vida boa, festa de graça, nem te obrigam a quase morrer por uma liderança ou apontar na cara os defeitos das outras pessoas. Porque lá, tudo tem que ser compactado em 3 meses para que um bando de gente escolha quem é o merecedor da bufunfa.

Aqui você vive em função de ser agradável, mentir de vez em quando, falar mal pelas costas sem que o Brasil todo saiba, ser manipulador, ser manipulado e, infelizmente, não brincar de jogo da verdade, valendo imunidade. Faz amizades de verdade e faz amizades/parcerias. No final das contas, nosso prêmio pode não ser 1 milhão e meio, mas temos amigos, temos emprego e não somos excluídos pelo mundo como a antipática, a chata, a irritante, a molenga, a em cima do muro, a interesseira, a falsa amiga e qualquer outro motivo de rejeição possível. PS.: no meu estado atual, estou correndo um risco sério de ser excluída do mundo. hahaha.

E você, o que queria fazer, se ninguém pudesse te ver?

Beijos,
Betty.


23 de março de 2013

Quem te viu e quem te vê...


Houve um tempo em que eu fui uma grande conselheira (pelo menos pensava que sim.haha). Assim como quem não lê/vê/ouve notícias não tem assunto nem base pra discutir atualidades (coisa que eu nunca tive por opção/preguiça) quem não vive/convive com outros, acaba sem assunto e opinião pras coisas da vida também.
“Xi, Marquinho!”, finalmente você vai calar a boca? Huahauhaua. Não, não é pra tanto... ainda.
Quinta, no meio de uma conversa Luluzinha, me peguei pensando que, qualquer conselho baseado em vivência própria, provavelmente estaria defasado em alguns anos, pois eu parei de viver.

Ok, a cena não é tãaao depressiva quanto soa, mas como não estou ficando mais nova a cada ano, uma sementinha foi plantada na minha mente.

Durante a semana, eu vejo, faça chuva ou faça sol (ou fique enterrada em trabalho): meus 2 sócios. É muito pouco, né. E quando saio pra um Happy, geralmente o faço com os dois. Minha concha nunca esteve tão restrita. Quando tenho tempo, vejo meu personal, a Nadia e minha família.

Ontem, saí com os dois sócios (haha) e duas amigas e uma das conclusões foram: Você é nova pra nossa idade e velha pra idade dos nosso filhos... ou seja, estou no LIMBO dos relacionamentos. Não conheço muita gente da minha idade mesmo.

De vez em quando penso em fazer um curso, uma pós ou qualquer outra coisa que me obrigue a sair da zona de conforto e conhecer gente nova, que conhece gente nova e ampliar meus horizontes. Mas daí eu penso que não tenho tempo nem pra todos os meus afetos atuais e mal sobra tempo pra mim, como vou me dedicar a outras novas atividades e amizades?

Na verdade, verdadeira, preciso mesmo é me dedicar ao objetivo do começo do ano, que é fazer terapia e ver se eu ainda tenho conserto. E ver se eu volto a ser uma boa conselheira, com opinião formada e mutante sobre tudo e não me sentir mais impotente e diminuída diante do mundo capengo que encontro desmoronando à minha volta.

Beijos,
Betty.

18 de março de 2013

O fútil útil da vez: alongamento de cílios

Não existe tema mais "cada um sabe onde lhe aperta o sapato" do que os detalhezinhos estéticos.

Quem não é oriental, dificilmente sabe do que se trata uma cirurgia de "dobrinha" (que, provavelmente tem um nome técnico melhor que esse. hahaha). Da mesma forma que, muita gente arregala os olhos e faz cara de "whaaaat?" quando eu digo que fiz permanente nos cílios.

Menos conhecido ainda do que o permanente, é o alongamento dos cílios. Duplo "whaaat?!?" por favor.rs Não tão lançamento, mas recém conhecido por mim, foi meu dinheiro mais bem gasto em estética até hoje. Não que meus gastos com esse quesito passem de um corte de cabelo a cada 6 meses. hahaha. Sim, não é barato (R$98,00, no Lincoln Tramontini do Muffato da Duque, com a Simone. Momento merchandising gratuito) e ainda estou descobrindo o lado mau da coisa, mas por hora, estou enterrando o permanente e vivendo-feliz-para-sempre com o alongamento.

Coisas que eu não sabia antes de fazer, por ordem de surpresa:
- NÃO É COLADO NA PÁLPEBRA e sim, nos seus próprios cílios (não é no espaço entre.. e sim em cada cílio);
- NÃO É FEITO PRA DAR VOLUME, mas sim para alongar, afinal, se você só tem 5 cílios, serão apenas 5 cílios mais longos. Ou seja, não vai dobrar a quantidade de cílios;
- O RESULTADO fica muito natural: Se estiver de rímel, você não nota onde está a cola. Sem rímel, com um esforcinho, dá pra ver.
- TEM DE DOIS TIPOS: cílio a cílio e tufo. O tufo, por lógica, quando cair, vai deixar um buraco maior do que se cair um só. Segundo a moça que colocou (não sei que nome dar a ela. rs) como eu tenho pouco, não posso fazer o tufo, além do caso anteriormente citado (da falha maior);
- TEM OPÇÕES DE COMPRIMENTO. O meu foi o médio, por escolha da "moça". Mas se já está compridão, fico imaginando como seria o longo.rs;
- O PROCESSO LEVA ENTRE 1 E 1:30h. E você tem que deixar os olhos fechados. Eu confesso que tenho a leve impressão de que eu cheguei a dormir. huahauahua. E, antes de começar a "moça" disse: não abra os olhos. E eu: uhum. E ela reforçou, não abra os olhos de jeito nenhum. Daí eu disse: ok. Foi quando ela sentiu necessidade de reforçar mais uma vez: Não abra os olhos por nada nesse mundo! huahauhaua.. o que pode acontecer de tão extraordinário nesse mundo dentro de um salão de beleza que me queira fazer abrir os olhos depois do primeiro reforço? E lá se foram alguns minutos imaginando tudo que poderia fazer meus olhos abrirem: incêndio foi o primeiro item.
Quando ela terminou disse novamente: agora você tem que aguardar mais 10 minutos e não abra os olhos... hahaha.. sim, tudo de novo. E eu tenho minhas dúvidas, mas acho que esses 10 minutos foram só pra ela ir fumar;
- NÃO PODE: ficar esfregando os olhos (quem tem alergia a tudo como eu, tá ferrado, mas eu repito: vale a pena), usar curvex, passar demaquilante ou nada a base de óleo, usar rímel a prova d'água, lavar com água muito quente, esfregar espuma de limpeza e fazer qualquer outra coisa que ajude a cola a descolar.
- SE VOCÊ SEGUIR ESSAS INSTRUÇÕES, pelo que entendi, não é a cola que sai... e sim o seu cílio que naturalmente cai, levando junto dele o alongamento. E é por essa razão que é recomendada a manutenção de 15 em 15 dias. Ficarei devendo o custo.

No terceiro dia pós aplique, o que posso dar de testemunho (parece igreja.rs) é que tenho tido dificuldade em não coçar os olhos e por isso o lado inferior dos meus olhos tá pedindo socorro e que, por mais natural que tenha sido tirar a água dos olhos (durante o banho ou ao lavar o rosto) nesses meus quase 35 anos, eu não lembro como eu sempre fiz e fico meia hora com os olhos fechados tentando descobrir um jeito de fazer isso sem esfregar os cílios. hauhauahau.

Beijos,
Betty.

1 de março de 2013

Alguma coisa acontece no meu coração, parte cinco mil e um...hahaha

Eu sei, assunto batidinho que vira e mexe dá as caras. Mas desta vez, não envolve uma tampa da laranja e sim aquela tristeza que insiste em ser inquilina.

Também me lembro de já ter escrito sobre isso, que em algum ponto da minha vida eu engoli uma sementinha de tristeza. Talvez tenha sido quando meu pai morreu.

Eu confesso, "empurrar com a barriga" é meu esporte mais praticado desde que "adulteci". Não é nem tanto por preguiça física...mas tomar atitudes, depende de tomar decisões, que dependem de esforço mental.

Ué, Betty, mas você parece tão diferente! Pode ser que não, mas é assim que eu me vejo pelos olhos dos outros: bem diferente da realidade. Também já falei sobre isso. huahauah. O título melhor seria: Remember, o dia da melancolia.

Pode ser só o cansaço falando, pode ser só o primeiro dia em 3 semanas que eu chego antes das 20h em casa, pode ser a vida que, bem...

A verdade é que eu sei que tenho muito trabalho pela frente e espero que assim que sobrar um tempo, eu cumpra minha decisão de começar a terapia. Até lá, ficarei aqui, meio sem saber o que quero, a que vim e quando partir (não dessa pra melhor. hahaha. Toc, toc, toc). Sabe o que é pior, eu não me sinto saltitante de ser anti-social e amar meu sofá mais do que uma mesa de bar. Mas também não me sinto mal por isso.... e eu me sinto mal porque sinto que deveria me sentir mal. Bem louca e necessitada de terapia em modo de emergência, né. rs

Beijos e bom fds.
Betty.

Agora que terminei de escrever (depois de 1h entre refletir,escrever e conversar com o Julio...simultaneamente) percebi que está tudo meio desconexo...tipo, "Oi? De onde surgiu esse assunto e quando acabou o anterior?"...isso não é reflexo de loucura, mas sim de 3 semanas seguidas executando tarefas pra ontem, bombardeadas a todo minuto, por todos os lados. Bem, talvez depois disso tudo eu esteja mesmo meio louca.