13 de abril de 2016

Vamos falar sobre o Elefante branco no canto da sala

Na atual conjuntura, onde "fla-flu" deixou de ser esportivo e os elefantes brancos se multiplicaram mais que filhote de rato, fica impossível adivinhar qual será o escolhido da vez, né. hahaha

Eu "tenho andado distraído, impaciente e indeciso e ainda estou confuso só que agora é diferente. To tão tranquilo e tão contente". Renato sempre me entende. Nem tão contente, mas muito menos impaciente.

Faz dois meses, eu, que vejo remédio como toxina (racionalmente entendo os benefícios, mas odeio), incluí mais dois pra lista diária: anti-depressivo e estabilizador de humor (em doses quase homeopáticas, segundo a psiquiatra).

MAS COMO É QUE É? Você? Mas você tem certeza que precisa? Que certeza temos nessa vida, né. Só sei que não está nível "fundo do poço", mas também não está bom e sei que pode ser melhor. Também sei que venho arrastando isso, sabe-se lá desde quando e que foi bom ter ido atrás de ajuda enquanto eu ainda queria ajuda.

Acostumamo-nos a associar depressão com aquela que te derruba, com suicidas, etc. E é claro que existe, mas você não precisa chegar nesse ponto antes de procurar ajuda. Apatia também é um tipo de depressão. Irritação constante também faz parte do quadro.

Eu não sei nem em quantos post já falei isso, mas repetirei sempre: não julgue sem antes calçar os sapatos.

Ainda tem muita gente com preconceito em relação à depressão. É doença, é coisa séria, e o melhor de tudo, tem tratamento. Não hostilize ou menospreze quem se abriu contigo, porque é quase um último recurso quando a pessoa resolve dividir.

Não é fácil admitir para si e para os outros que você precisa de ajuda, mas acredite, você precisa de tratamento e o lance de "é uma fase", pode ser assim, pra algumas pessoas, mas você quer esperar e pagar pra ver?

Um amigo seu parece "diferente" do que costumava ser? Pergunte. Você se questiona se as coisas estão como deveriam ser? Converse! Não sofra sozinho, "porfavorzinho".

Beijos,
Betty.